O Fluminense ficou com o título brasileiro com três rodadas de antecipação. Foram 22 vitórias, melhor ataque até agora e defesa menos vazada. Tem um ótimo aproveitamento de 72,4%. O artilheiro atual da competição é Fred. O que falar mais deste título? Ficar aqui escrevendo palavras e mais palavras que foi merecido, passa a ser repetitivo.

O Fluminense chega ao seu quarto título brasileiro porque fez investimentos na montagem do time, deixou o treinador trabalhar e manteve mais do que uma base de um ano para outro. Em muitos momentos, vi o Abel Braga preocupado demais com o jogo defensivo e esquecendo de atacar com os jogadores que tem. Isto é uma questão de gosto pessoal, prefiro as equipes que buscam mais o gol adversário. Não é por ter uma visão, em certas partidas diferentes, que vou criticá-lo. Ter o ataque o melhor ataque já uma resposta.

Neste nosso espaço, hoje, só tenho elogios ao Flu. Nunca, nos pontos corridos, um time fez uma campanha tão espetacular. Escrevi aqui, na semana passada, que não acreditava no titulo no domingo. Botava fé na vitória tricolor, mas também pensava em um triunfo do Atlético [MG] contra o Vasco. Deu empate. O Galo perdeu a força nas últimas rodadas. Diferente do Flu, que manteve seu ritmo. Ritmo de campeão.

É o melhor time brasileiro do ano. Mesmo com a vitória do Corinthians na Libertadores. Vejo no futebol do Flu o que mais me agrada, time forte em todos os setores e sem a famosa curva descendente – que sempre pega algumas equipes no ano.

Comemora Fluminense! O ano é seu!

Leandro Totti [ABF Mercedes-Benz] com uma bela vitória neste domingo, dia 11, na etapa de Curitiba, penúltima do campeonato brasileiro de Fórmula Truck, construída desde os boxes – onde largou com problemas no caminhão -, consagrou-se o mais novo campeão brasileiro da categoria. Totti, neste ano, ganhou os dois títulos em disputa na Truck. Além do nacional, também o sul-americano.

Resultado em Curitiba:

1º) Leandro Totti (Mercedes-Benz), 22 voltas em 58:08.844
2º) Roberval Andrade (Scania), a 2.885
3º) Felipe Giaffone (VW), a 3.222
4º) André Marques (VW), a 4.422
5º) Valmir Benavides (Iveco), a 12.557
6º) Renato Martins (VW), a 12.802
7º) Luiz Lopes (Mercedes-Benz), a 13.120
8º) Wellington Cirino (Mercedes-Benz), a 13.312
9º) Pedro Muffato (Scania), a 20.860
10º) João Maistro (Volvo), a 21.152
11º) Luiz Pucci (Volvo), a 23.439
12º) Adalberto Jardim (VW), a 23.623
13º) Danilo Dirani (Ford), a 47.783
14º) João Ometto (Iveco), a 49.284
15º) Beto Monteiro (Iveco), a 1 volta
16º) Alberto Catucci (Scania), a 6 voltas
17º) Leandro Reis (Scania), a 6 voltas
18º) Régis Boessio (Mercedes-Benz), a 13 voltas
19º) Geraldo Piquet (Mercedes-Benz), a 13 voltas
20º) Débora Rodrigues (VW), a 17 voltas
21º) Paulo Salustiano (Volvo), a 20 voltas

A chuva embaralhou as coisas em Curitiba, a ponto de fazer com que a classificação demorasse mais que o esperado para ser realizada. Leandro Reis sai na pole, com Felipe Giaffone em segundo. Beto Monteiro larga em quarto e Leandro Totti sai em nono.

Totti, Giaffone e Monteiro brigam pelo título e Totti é o único que pode fazer a festa neste domingo. O piloto da Mercedes precisa de um segundo lugar ou terminar a prova na frente de Giaffone e Monteiro.

Eu narro a prova deste domingo pela Band às 13h ao lado de Eduardo Homem de Mello e Luiz Silvério.

Confira os tempos do treino classificatório:

1 Leandro Reis – Scania, 2:01.748
2 Felipe Giaffone – Volkswagen, 2:01.937
3 Roberval Andrade – Scania, 2:02.293
4 Beto Monteiro – Iveco, 2:02.949
5 Adalberto Jardim – Volkswagen, 2:03.318
6 Paulo Salustiano – Scania, 2:03.887
7 Wellington Cirino – Mercedes-Benz, 2:04.366
8 Pedro Gomes – Ford, 2:04.369
9 Leandro Totti – Mercedes-Benz, 2:04.642
10 Regis Boessio – Mercedes-Benz, 2:04.940
11 André Marques – Mercedes-Benz, 2:05.328
12 Pedro Muffato – Scania, 2:05.838
13 Geraldo Piquet – Mercedes-Benz, 2:06.102
14 Valmir Benavides – Iveco, 2:06.120
15 Debora Rodrigues – Volkswagen, 2:06.242
16 Renato Martins – Volkswagen, 2:06.392
17 Luiz Pucci  – Volvo, 2:06.694
18 João Maistro – Volvo, 2:06.976
19 Luiz Lopes – Mercedes-Benz, 2:07.280
20 João Ometto – Iveco, 2:07.814
21 Zé Maria Reis – Scania, 2:08.641
22 Alberto Catucci – Scania, 2:11.480
23 Djalma Fogaça – Ford, 2:43.589
24 Danilo Dirani – Ford, 25:01.087

Praticamente um mês depois do grave acidente que sofreu no 4º treino livre da etapa de Guaporé [RS], o piloto Diumar Bueno falou sobre a batida – uma das mais fortes que vi na Fórmula Truck.

O piloto já demonstra uma recuperação muito boa. Porém, o fim de seu período de reabilitação e seu retorno às pistas ainda é incerto. Veja a entrevista [abaixo] feita pelo repórter Vytor Zeidan da TV Truck.

Neste fim de semana, a F-Truck está em Curitiba para a penúltima etapa do ano. A largada da prova, com transmissão ao vivo da Band, será no domingo [11] às 13h00 – horário de Brasília.

[CLIQUE e veja o vídeo]

Neste domingo teremos a disputa da 35ª rodada do Brasileirão. Depois vão faltar só mais três. O Fluminense, líder com nove pontos de vantagem para o Atlético (MG) e dez para o Grêmio, pode ser campeão antecipado se vencer o Palmeiras, em Presidente Prudente, e o Galo não ganhar do Vasco, em São Januário. Outra combinação é o empate da equipe carioca, a derrota do Atlético e ainda um resultado que não seja a vitória do Grêmio contra o São Paulo, em Porto Alegre.

Vejo mais do que um favoritismo do Flu. Não só eu, quase todos. O time já é virtualmente o campeão. O considero favorito contra o Palmeiras, que vive uma crise tremenda, com um clima hostil fora de campo e total intranquilidade dentro. O problema está na combinação de resultados. O Atlético, mesmo com uma sequência ruim e jogando fora, é o favorito contra o Vasco.

A situação da equipe de São Januário é a pior dos últimos tempos. Se não fosse o bom trabalho do Cristóvão Borges, no primeiro semestre, estaria lutando para não cair – como em 2009. Aliás tem uma sequência de seis derrotas, o que não aconteceu no ano da queda para série B. Os problemas não são só de mal futebol. Estão principalmente em uma gestão desastrosa.

Com estes ingredientes, creio em vitória do Atlético. Mesmo tendo caído de rendimento. O Grêmio está na disputa do titulo, apenas pelo fator da matemática, nem seu torcedor acredita. Como palpite, vejo que o Fluminense fica com o título, no domingo, dia 18, jogando no Engenhão, contra o Cruzeiro e dependendo só dele.

E você?

A Federação de Futebol do Rio de Janeiro, com anuência dos clubes, resolveu seguir o exemplo da Confederação Sul-Americana na Copa – que leva o mesmo nome – e abolir a suspensão com cartões amarelos. No lugar de tirar o jogador com acúmulo de três, agora vale multa. Amarelou, a federação leva quinhentos reais. Com isto a violência e o antijogo estarão mais presentes. Com uma atitude como esta, até parece que temos jogadores bem disciplinados e arbitragem nota 10.

Uma pena. No momento em que quase todos que gostam do futebol se preocupam com um espetáculo melhor, com partidas com a bola sendo bem tratada, os dirigentes criam regras que vão para o lado contrário. Na boa, não perderei meu tempo tentando entender o porquê. Será que a federação carioca está quebradinha?

A outra que envolve o Rio é sobre o Maracanã. Os clubes ficaram de fora da possibilidade de ganhar a licitação para o controle do estádio. Depois de pronto, este será entregue a iniciativa privada. O que acho muito certo. O Botafogo tem o controle do Engenhão. Explora e mantém. Fluminense e Flamengo queriam entrar no processo pelo Maracanã.

Não lamento, acho que se cair em uma empresa que tenha a visão de lucro e uma exploração melhor para o estádio: ótimo. O que vejo no Engenhão é uma praça entregue ao Botafogo e depois disso pouca coisa foi feita. Quase nada. Os clubes brasileiros, com alguma exceção, não estão preocupados em fazer de seus estádios modelos. O Botafogo é um exemplo.

Prefiro que venha gente com novas ideias e, quem sabe, tenhamos praças esportivas como a maioria daquelas nos EUA e na Europa?

A Truck poderá conhecer seu campeão brasileiro 2012 no próximo final de semana, em Curitiba, no Paraná, com uma etapa de antecipação. As combinações são muitas e as possibilidades boas de Leandro Totti [ABF/Mercedes Benz] garantir o título — que seria seu segundo neste ano, já que ele já é também o campeão sul-americano da categoria.

Todavia, pelo retrospecto dos últimos anos na Fórmula Truck indica que a decisão sempre acontece na última corrida do ano. Em Brasília, nesse ano, dia 9 de dezembro. É assim desde 2002.

Totti vem merecendo. Ele acertou seu caminhão Mercedes e tem feito grandes provas aliando velocidade e agressividade com a construção do campeonato – algo que não fazia no passado. Leandro Totti era um piloto agressivo o tempo todo. Agora não.

Estarei na Band com a transmissão da prova, ao vivo, a partir das 13h00 [horário de Brasília] neste domingo, dia 11 de novembro.

A próxima etapa da Fórmula 1, a penúltima do ano e que pode definir o título, será em Austin, no Texas – o GP dos Estados Unidos. Pelo fuso horário, a largada está marcada para às cinco da tarde [17h00], exatamente na hora da antepenúltima rodada do campeonato Brasileiro de futebol – que também pode definir o título. Aliás, acho que isto que vai acontecer. O Fluminense deve ser campeão no dia 18.

Como o futebol tem um peso maior na TV brasileira [dinheiro e audiência]. A corrida deve ser colocada no ar em VT, às 23h00. Pelo menos é isto que está definido hoje e a tendência é do planejamento ser mantido. Já vivi situações iguais na Indy na Band. E sei que esta é a melhor atitude. Os argumentos são audiência e grana, o que move a televisão particular.

Por outro lado, pergunto para aquela turma que sempre jogou pedras quando tivemos a situação semelhante devido aos horários da Indy serem, muitas vezes, na parte da tarde, e agora?
Lembram quando eu disse que – se batessem horários – aconteceria a mesma coisa?

O GP de Abu Dhabi foi uma corrida cheia de ação. Vários ingredientes ajudaram, como Vettel saindo dos boxes e duas entradas do Safety Car.

Hamilton tinha tudo para vencer, mas ficou a pé e me pareceu um problema de motor. Raikkonen fez uma corridaça e mereceu a vitória, aliás, já vinha merecendo. Foi perfeito o tempo todo e bacana ver novamente uma vitória dele, depois de três anos e na temporada de regresso.

Outros destaques foram Alonso, que mais uma vez se impôs no fator braço e com um ritmo alucinante no final e Vettel, que teve muitos problemas e ainda vai para penúltima prova com 10 de vantagem e mais, subindo ao pódio para dar ainda mais moral. Pilotou muito também.

Vejo a vida dura para Alonso, 10 pontos de vantagem para Vettel com um carro, quase sempre mais rápido é muito coisa, por isso é o grande favorito.

Bom, hoje deixo o espaço nas mãos de vocês, estou saindo da Jovem Pan e vou direto para o Morumbi, onde narro para Band, São Paulo e Fluminense.

Fiquem a vontade.

Confira o resultado final do GP de Abu Dhabi:

1. Kimi Raikkonen – Lotus, a 1h45:58.667
2. Fernando Alonso – Ferrari, a 0.852
3. Sebastian Vettel – Red Bull, a 4.163
4. Jenson Button – McLaren, a 7.787
5. Pastor Maldonado – Williams, a 13.007
6. Kamui Kobayashi – Sauber, a 20.076
7. Felipe Massa – Ferrari, a 22.896
8. Bruno Senna – Williams,a 23.542
9. Paul Di Resta – Force India, a 24.160
10. Daniel Ricciardo – Toro Rosso, a 27.400
11. Michael Schumacher – Mercedes, a 28.000
12. Jean-Eric Vergne – Toro Rosso, a 34.900
13. Heikki Kovalainen – Caterham, a 47.700
14. Timo Glock – Marussia, a 56.400
15. Sergio Perez – Sauber, a 56.700
16. Vitaly Petrov – Caterham, a 1:04.500
17. Pedro De la Rosa – HRT, a 1:11.5

Abandonaram:
Charles Pic – Marussia
Romain Grosjean – Lotus
Mark Webber – Red Bull
Lewis Hamilton – McLaren
Narain Karthikeyan – HRT
Nico Rosberg – Mercedes
Nico Hulkenberg – Force India

Campeonato após 18 provas:

1. Sebastian Vettel 255
2. Fernando Alonso 245
3. Kimi Raikkonen 198
4. Mark Webber 167
5. Lewis Hamilton 165
7. Felipe Massa 95
16. Bruno Senna 30

Sebastian Vettel foi punido em Abu Dhabi e perdeu sua terceira posição no grid na 18ª etapa do Mundial 2012 de F1 e caiu para a última colocação. O motivo da punição foi a falta de combustível ao final do treino classificatório. Ou seja, falta de combustível regulamentar. A FIA exige no mínimo 1 litro. Vettel tinha pouco mais de 0,8 litros no tanque. Por isso parou logo após o final da sessão.

Trata-se da mesma punição que Lewis Hamilton levou no GP da Espanha, neste ano mesmo. Nada a dizer. Nada a comentar. Regulamento é regulamento. Ponto final.

O que podemos esperar é uma corrida bem mais interessante neste domingo. Fernando Alonso fará de tudo para chegar entre os três primeiros colocados e Vettel tentará todo o possível para sair lá de trás e marcar pontos. Uma pimenta. Pelo menos nessa etapa do campeonato.

Mas o prejuízo é bem grande para Vettel. Ultrapassar em Abu Dhabi não é tarefa fácil. Vide Fernando Alonso, em 2010, quando ficou preso atrás de Vitaly Petrov umas 35 voltas e perdeu o título mundial.

O novo grid:

1. Lewis Hamilton – McLaren, 1:40.630
2. Mark Webber – Red Bull, 1:40.978
3. Pastor Maldonado – Williams, 1:41.226
4. Kimi Räikkönen – Lotus, 1:41.260
5. Jenson Button – McLaren, 1:41.290
6. Fernando Alonso – Ferrari, 1:41.582
7. Nico Rosberg – Mercedes, 1:41.603
8. Felipe Massa – Ferrari, 1:41.723
9. Romain Grosjean – Lotus, 1:41.778
10. Nico Hülkenberg – Force India, 1:42.019
11. Sergio Pérez – Sauber, 1:42.084
12. Paul di Resta – Force India, 1:42.218
13. Michael Schumacher – Mercedes, 1:42.289
14. Bruno Senna – Williams, 1:42.330
15. Kamui Kobayashi – Sauber, 1:42.606
16. Daniel Ricciardo – Toro Rosso, 1:42.765
17. Jean-Éric Vergne – Toro Rosso, 1:44.058
18. Heikki Kövalainen – Caterham, 1:44.956
19. Charles Pic – Marussia, 1:45.089
20. Vitaly Petrov – Caterham, 1:45.151
21. Timo Glock – Marussia, 1:45.426
22. Pedro de la Rosa – HRT, 1:45.766
23. Narain Karthikeyan – HRT, 1:46.382
24. Sebastian Vettel – Red Bull, sem tempo