Blog do Téo José

Galo muito forte…

Téo José

Sem muito alarde, como bom mineiro, o Atlético montou um bom time para este campeonato brasileiro. Desde o começo do ano, Cuca vem falando a mesma língua da diretoria e a continuidade do trabalho de um profissional serio só poderia dar em bons frutos. Cuca sempre foi um dos meu preferidos. Tem um estilo próprio. Às vezes, por deixar transparecer seu lado emocional e o que pensa, é rotulado. Mas dentro de campo e com tempo para trabalhar, tem uma continuidade em montar bons times. E o melhor: times que gostam de atacar. Times que buscam o gol.

O Atlético é mais uma prova. Foi montado com DNA de bom futebol. Uma equipe que quer o ataque. Tem 27 gols marcados, melhor ataque ao lado do Flu. Este segundo chega até me surpreender nos números, porque apesar de ter ótimo material humano – em muitas partidas tem abdicado de atacar.

O Galo está com quase 90% de aproveitamento. Em 15 jogos (um a menos, partida adiada contra o Flamengo), tem 12 vitórias e só uma derrota. Além de ser um time realmente solidário, com todos marcando, teve a sorte de ver o Ronaldinho recuperado (em pelo menos 50% do seu futebol). Está jogando bem mais do que na sua passagem no Flamengo. Isto faz uma grande diferença.

Vejo um time muito forte dentro de campo e com ótimo comandante. Talvez o maior adversário do Atlético esteja dentro do grupo. Vai ser muito importante o foco de todos. Se começarem a ver mais atrativos [aqueles capetinhas] na noite maravilhosa de Belo Horizonte, não tem como segurar.

Pelo que vi no último fim de semana, a diretoria está bem atenta e com postura. Como eu disse: é um time que tem respaldo e isto, no futebol pouco profissional que vivemos por aqui, é muito importante. É fundamental.

  1. Renato

    15/08/2012 12:47:08

    PRECONCEITO DECLARADO!!!! NO FUTEBOL???? NO BRASIL???? Fiquei estarrecido quando li uma postagem feita por um pseudo jornalista chamado Luiz Augusto Simon, vulgo “Menon”. Nela ele afirma que o futebol brasileiro não está fazendo mais a “alegria do povo” como em tempos de outrora, e responsabiliza os atletas evangélicos, por conta de sua postura, pela tristeza nacional do nosso futebol. Na referida postagem o “infeliz pseudo repórter” usa o exemplo do jeito alegre e espontâneo de Usain Bolt, o velocista jamaicano, afirmando que os atletas evangélicos deveriam adotar a mesma forma de ser e agir do corredor africano. Abaixo apresento o texto na íntegra: “O futebol brasileiro com seus atletas evangélicos, fanáticos que não conseguem ver nada à frente a não se o dedo de seu deus fariam muito mais a alegria do povo se fossem alegres e espontâneos como Usain Bolt.”(Autor: Luís Augusto Simon, apelido de Menon, atualmente trabalha como jornalista da Revista ESPN e no site Trivela, fonte: http://trivela.uol.com.br/blog/menon/bolt-faz-falta-ao-futebol-brasileiro) É espantoso como ainda permitem que gente preconceituosa e ignorante leve o título de um profissional tão importante como o de jornalista, e lamento muito, que instituições como o UOL, a ESPN e o site TRIVELA, permitam que o preconceito ainda permeiem suas “páginas” jornalísticas.Afirmar que o desgosto nacional, que o desinteresse pelo futebol, e que a falta de alegria no esporte são de responsabilidade da postura dos atletas evangélicos é, no mínimo, preconceito religioso. Particularmente defendo que, tais jornalistas teriam que ser extirpados do cenário jornalístico brasileiro, pois, gente deste tipo produz os pensamentos reacionários que maculam a maravilhosa tolerância religiosa que existe em todos os setores da sociedade brasileira, pois, todos tem a liberdade de expressarem seus credos e convicções, seja evangélico, seja católico, seja espírita, seja umbandista, seja ateu, ou qualquer outra religião, nenhum destes grupos podem ser covardemente responsabilizados pela falta de alegria, no Brasil, do esporte mais popular do mundo.Um jornalista de verdade saberia discernir as verdadeiras razões da manifestação do fenômeno nominado de tristeza do futebol brasileiro, contudo, mesmo sem ser jornalista, tentarei ajudar este amador das notícias, pois então vejamos:1) como ter alegria em um futebol desorganizado e estruturalmente amador?2) como ser feliz diante de tantos escândalos de corrupção no futebol?3) como regojizar-se diante da realidade de que muitos jogadores de nosso futebol não tem uma postura de atleta e sim de baladeiros e peladeiros de final de semana?4) como postular a felicidade, se muitos de nossos jogadores são péssimos exemplos de moralidade para as futuras gerações?5) como sorrir, diante de clubes de futebol que são verdadeiras máfias financeiras?6) como exteriorizar contentamento, se o tráfico de influências e o jogo podre da política permeou as instituições do nosso futebol?7) como sentir a mágica atmosfera de alegria proporcionada pelo futebol, se ele é usado como ópio para anestesiar o povo em relação aos grandes escândalos nacionais (julgamento do mensalão, aprovação do aumento salarial dos políticos, e outros)?8) como vislumbrar o sorriso espontâneo e um expectador do futebol, se a imprensa esportiva é preconceituosa e tendenciosa, a ponto de não esconder seus podres até mesmo diante das câmeras de televisão?9) como sentir alegria, se ainda há no futebol coisas como: cascas de banana em campo, preconceito religioso por parte dos jornalistas esportivos, os mosquitos da África, e outras “twitadas”?10) como ser feliz, se ainda tenho que escrever tais coisas, para combater as influências nefastas das mentes pequenas que ainda existem no contexto do futebol brasileiro?Por fim, infeliz jornalista, já que estamos falando de preconceito religioso, pense um pouco no decálogo acima, e que você e as instituições jornalísticas que lhe dão suporte, possam questionar o que realmente deve ser questionado, talvez consigamos resgatar AS ALEGRIAS FUTEBOLÍSTICAS DE OUTRORA!!!!O FUTEBOL É DEMOCRÁTICO, ABAIXO TODA A FORMA DE PRECONCEITO!!!!!

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