Falta comando
Téo José
O futebol no Brasil, em muitos casos, tem pago a jogadores e treinadores o que se paga na Europa. Tem time, também, com orçamento bem parecido. Tá certo que em alguns centros de lá as coisas já foram melhores – como na Itália. Só que aqui a grana tem crescido e o profissionalismo não. Hovejo declarações e crise em pelo menos dois de São Paulo: Palmeiras e São Paulo e um bate boca sem nenhuma necessidade entre Andrés Sanchez e Juvenal Juvêncio.
No Palmeiras uma das maiores estrelas está afastada e o treinador não para de dar declarações fortes e polêmicas. No meio do furacão Felipão viaja para casamento do filho em Portugal. Só volta depois da rodada de domingo ou seja, perde uma partida. Ele, como muitos que trabalham com esporte, meu caso por exemplo, sabe que o calendário vai até o primeiro domingo de dezembro. A data é bem importante, mas poderiam ter pedido para marcar o casamento para uma época livre, ou pelo menos um dia livre. Sei que já teve compromissos profissionais, por aqui, que alugou avião particular, na época que treinava a seleção portuguesa. É um problema particular , dele, mas influência no profissional. A diretoria, mais uma vez, se cala com a crise do Kléber e a agressão ao João Vitor, está ficando uma marca registrada.
No São Paulo volta o caso Dagoberto. Os dois lados se acusam e o time claro acaba sentindo o racha. Na boa, tá faltando comando, ou melhor, profissionalismo. Certos cargos nas equipes precisam ser ocupados por gente profissional, do ramo. Como disse ontem lugar de torcedor é na arquibancada, no caso de dirigentes torcedores nas cadeiras reservadas.