Blog do Téo José

Arquivo : setembro 2011

Segura o italiano!
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Téo José

De 1993 a 2000 narrei todas as provas da Fórmula Indy no Brasil, passei pela Manchete e SBT. Neste tempo conheci de perto muitos pilotos. A Indy sempre foi uma categoria mais aberta, você tinha um contato mais próximo com todas as pessoas envolvidas e, até a metade de 99, narrei quase todas as provas dos locais. Foi sem dúvida uma época que ainda deixa saudades.

Tive oportunidade de conhecer o italiano Alessandro Zanardi. Chegou atropelando e ganhando tudo na Chip Ganassi. Além de ser um excelente piloto, não tinha nariz empinado. Pelo contrário. Como em nossa turma sempre estava o Cesare Manucci, jornalista da Autosprint, ele acabou ficando mais próximo. Andava sempre bem e era bastante agressivo, então criei para ele o bordão: “Segura o italiano!” O legal é que ele ficou sabendo e pediu para ouvir. Sempre que me via pelas pistas soltava, em português mesmo, o “Segura o italiano!” . Era uma pessoa que admirava tanto que acabou, juntamente com mais uma, tendo uma influência grande na escolha do nome do meu único filho. Mais um Alessandro no mundo.

Em 2001, eu já estava fora da Indy. A categoria tinha ido para Record e eu fechado uma renovação de contrato exclusivo com a finada PSN. Morava nos EUA e trabalhava muito. No dia 15 de setembro, um sábado após os atentados de Nova York, estava na emissora e não vi a etapa da Alemanha, no oval de Lausitzring. Faltando 13 voltas para o fim, o líder da corrida era Zanardi, então piloto da equipe Mo Nunn. Logo atrás vinham Tony Kanaan (Mo Nunn) e Kenny Brack (Rahal), quando o italiano foi ao box fazer um simples ‘splash-and-go’. Não sabia que ele estava prestes a passar por uma situação que mudaria radicalmente sua vida.

Veja: watch?v=QfTsWU6xd00

Feito o trabalho em seu local no pitlane, na volta para a pista, perdeu o controle do carro e acabou escorregando para dentro do trecho de alta velocidade do traçado. Tentava corrigir quando Alex Tagliani (Forsythe) colidiu com a dianteira do carro do italiano. O choque arranca a frente do carro e o manda para o muro.

Tagliani nada sofreu, mas naquele instante uma luta pela vida começava. Zanardi havia perdido as duas pernas e tinha que ser levado ao hospital o mais urgente possível. Por dias, o seu estado de saúde foi considerado grave, mas aos poucos ele foi virando o jogo até que ele teve alta médica e mostrava nas fotos que o acidente pouco o tinha abalado. Tanto que ele, algum tempo depois, chegou a desenhar as próteses que passaria a usar pelo resto da vida.

Christian Fittipaldi, hoje meu companheiro de transmissão na Fórmula 1, estava nesta prova. Ele me disse recentemente que foi a imagem mais marcante de sua vida. Foi avisado pelo rádio da batida, mas não sabia com quem e ao passar pelo carro do canadense, viu que o piloto estava desacordado e que ninguém o socorria.Achou estranho, mas quando viu de perto o carro do Zanardi, teve a resposta. Observou uma poça de sangue enorme no chão e não viu os piloto com as pernas. Ficou chocado e totalmente sem ação. Teve dificuldades para levar seu carro, mesmo de forma lenta, aos boxes.

Passado mais tempo, em 2003, Zanardi foi convidado pela então Fórmula Mundial a andar em um monoposto adaptado pela equipe Conquest na mesma pista do seu acidente e completar as 13 voltas que faltaram na corrida.

Veja: watch?v=DgMz33lc7Dc

Após isso, ele correu pelo mundo com o WTCC, em uma BMW adaptada, e recentemente ele venceu a maratona paraolímpica de Roma – com dois minutos de vantagem sobre o segundo colocado.

Zanardi se transformou em um grande exemplo de superação e amor pela vida. Sempre o tenho como uma das maiores figuras que conheci no mundo da velocidade. Segura o italiano!


O tempo passa…
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Téo José

Não foi nenhuma surpresa o futebol de péssima qualidade apresentado pela seleção brasileira contra a Argentina em Córdoba. Desde a convocação, esperava o que foi visto. Não posso achar que Ronaldinho, Neymar e Leandro Damião vão ter vida fácil – mesmo com Sebá (ex-Corinthians) sendo o capitão adversário. Ralf, Paulinho e Renato Abreu no meio campo. Os dois primeiros são muito esforçados, mas apenas na marcação, e devem ter ficado bem surpresos com a convocação, apesar que Mano já tinha lembrado. Renato Abreu não escalaria nem no Flamengo. No fundo não é unanimidade entre os próprios torcedores flamenguistas.

Só mais um detalhe da filosofia do treinador. Quando Damião deu uma lambreta no marcador e tentou por cobertura, a bola bateu na trave, ia ser um golaço, o repórter afirmou ao lado do banco, não me lembro se foi o Tino ou Mauro, que o Mano ainda reclamou: “deveria ter cruzado.”

Não vou falar de outras posições porque ficaria repetitivo e o jogo já foi. A seleção argentina é, também, uma das mais fracas que já vi jogar. Mas lá o campeonato nacional anda em baixa. Quando fui fazer a etapa da Truck, em Buenos Aires, vi umas três partidas e as equipes, com a crise financeira, estão se arrastando. O pior é que a turma de ontem deu um trabalho danado.

No fundo foi mais um capitulo na trajetória do Mano Menezes. Renovação precisa de tempo, isto é fato. Mas já passamos de um ano e não vejo evolução. Vou mais longe: não vejo planejamento e, principalmente, critério. Convocações equivocadas, forma de jogar que nada tem com nossas características e mudança no estilo dos principais jogadores. Material humano temos, com ou sem renovação. Basta fazer um trabalho correto e com critério. O que não vi até agora e fico sempre me perguntando: até quando?


Liga dos Campeões na rota: Dinamo Zagreb X Real Madrid
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Téo José

Ontem começou a fase de grupos da Liga dos Campeões da Europa e a maioria dos gols foi marcada por brasileiros. Dos 17 que saíram, nove tiveram jogadores do país como autores. Destaco o empate entre Barcelona e Milan (2 X 2). O atual campeão, atuando em casa, fez uma partida fraca, uma das piores que vi nos últimos tempos. O Milan só se defendeu e não jogou quase nada. Os gols da equipe italiana foram feitos por Pato e Thiago Silva. Aqui temos de dar um desconto por ser inicio de temporada na Europa. Acho que o Barcelona ainda vai crescer bastante. Já o Milan, não estou tão seguro. É um time muito defensivo, envelhecido, precisa de mais jogadores, o que não terá porque a janela de transferências já  fechou.

Hoje estarei na Band com Dinamo Zagreb e Real Madrid, ao lado do Mauro Beting. A transmissão começa mais cedo, três da tarde (15h00), porque vamos mostrar os melhores momento de Barcelona e Milan. O Dinamo é hexacampeão na Croácia e volta à Liga depois de 12 anos, em casa deve jogar com apoio de 40 mil torcedores. O Real estreará uma nova camisa, vermelha, e como o Barcelona ainda vai sentir o começo de temporada.

Kaká não joga, está machucado. Na frente deveremos ter Cristiano Ronaldo, Benzema e Di Maria. Gosto muito desta formação e acredito na vitória espanhola. José Mourinho, ainda suspenso, deve ver o jogo do hotel – já que nas regras da UEFA o treinador não pode ficar no estádio. As duas equipes nunca se enfrentaram.

Você arrisca um palpite?

Bom, nos vemos na Band mais tarde.


Ademir Fogueteiro
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Téo José

Ademir Fonseca é um ex-jogador de futebol que se tornou treinador. Foi zagueiro no Botafogo, Bahia, Santa Cruz, Joinville, Volta Redonda, Bragantino e Ituano. Como treinador já esteve no interior de São Paulo com Ituano, Inter de Limeira, Oeste. No Pará esteve no Paissandu, no Rio, no América – mas por apenas um jogo. Passou pelo Fortaleza e, em Goiás, um tempo no Vila Nova e agora está no Goiás. Foi contratado, depois de ter ficado menos de duas semanas no Fortaleza – hoje na série C – e nem dirigir uma partida.

Pra valer mesmo dirigiu seu novo time em apenas um jogo, empate fora de casa com o ASA de Arapiraca (AL). A equipe não vive bons dias, por isso “seo” Ademir resolveu utilizar um de seus métodos preferidos nos treinamentos. Chegou soltando foguetes. O objetivo era animar os jogadores e já pediu as emissoras de rádio gols da equipe, para colocar nas caixas de som do centro de treinamento na hora das atividades dos atletas. No Fortaleza, costumava por o hino do clube. Isto não é brincadeira minha. É fato.

Fico me perguntando se vai também colocar bombinhas no vestiário do Serra Dourada hoje, no confronto com o ABC de Natal. E eu que pensava já ter visto de tudo no futebol.


Campeonato esquisito
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Téo José

Ainda não pintou o campeão. Apesar de estar o maior número de rodadas na ponta da tabela, o Corinthians ainda não mostrou futebol para ser o favorito ao titulo do Campeonato Brasileiro e, nos últimos jogos, tem sido bastante inconstante. Nem o próprio torcedor tem a confiança de que pode chegar lá. Precisa melhorar. A pressão que existia antes da vitória (na quinta-feira passada) diante do Flamengo voltou agora com a derrota de ontem para o Fluminense. O time ainda tem a boa marcação, mas não tem quem crie para o Liedson. Alex ainda está longe de ser aquele velho conhecido. Atrevo-me a dizer que ainda está se readaptando ao futebol brasileiro. Jogadores que vêm do leste europeu demoram mais neste aspecto.

O São Paulo ainda não tem identidade. Olho os jogos e não entendo como o futebol não evoluiu naturalmente. Me passa a impressão que são todos desconhecidos. Vejo que vai ter muitas dificuldades com Adílson Batista. Ontem, por exemplo, coloca o Rivaldo, faltando 10 minutos para terminar a partida contra o Grêmio. Se pegou na bola três vezes, foi muito. Na situação em que estava, colocar um jogador como Rivaldo neste tempinho não resolve nada. Resolveria se fosse um mágico. Ou algo assim.

O Flamengo continua em uma sequência ridícula. Oito jogos sem vencer e, destes, cinco derrotas. Um time com este retrospecto não pode ser campeão. Mesmo tendo Ronaldinho. Vanderlei Luxemburgo demorou um campeonato carioca inteiro para acertar a equipe e depois de 15 rodadas no Brasileirão perdeu a mão. Não gosto de ficar pensando em conspirações ou algo assim, mas para mim os problemas no Flamengo não estão só dentro de campo. E olha que neste sentido já são muitos.

O Palmeiras tem mais notícia de seus jogadores fora de campo. Como Kleber, que neste segundo semestre chamou mais atenção pelas polêmicas, já que os gols estão em uma secura danada. Valdívia, mesmo sem jogar, é assunto constante. Vamos falar sério: o grupo não é tão bom para titulo. Poderia chegar, desde que todos estivessem com a cabeça na mesma direção. Não estão.

O Botafogo me fez queimar a língua ontem. Perder para o Coritiba, na capital paranaense, é normal. Mas de cinco não. A ladeira abaixo do Flamengo começou com um resultado parecido – a goleada sofrida de quatro a zero para o Atlético (GO). Ainda não o afasto da disputa. Mas este resultado é preocupante e uma ducha no otimismo do torcedor.

Da forma como está, não podemos descartar Fluminense e Internacional e, quem sabe, nem mesmo o Santos – que ainda tem dois jogos a menos. Mas este logo, logo volta sua cabeça para o Mundial.

Não poderia esquecer do Vasco. Com Juninho Pernambucano é um ótimo time. Vai sofrer com a ausência do Ricardo Gomes. Cristovão Borges ainda não tem a capacidade para comandar a equipe. Ontem, por exemplo, precisando ganhar, deixou o Bernardo no banco. Até agora estou tentando entender. A saída do Anderson Martins também complicou a zaga. Mas é um time que vai brigar pela ponta.

A única coisa que tenho certeza é que se trata de um campeonato bem esquisito.


Fogão chegou
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Téo José

Vivemos um Campeonato Brasileiro cheio de alternativas e com rodadas de muitos gols, apesar dos treinadores povoarem o meio de campo com volantes. Foi isto que vi, ontem, na vitória do Fluminense em cima do Cruzeiro. O Flu, sexto na classificação e já pode voltar a pensar em título, chegou a estar em certo momento do jogo com três zagueiros e três volantes. O Cruzeiro continua jogando mal e precisa de um treinador. Efetivar o Émerson Ávila, neste momento de pressão, não creio ser o certo.

O Botafogo atropelou o Ceará. Este, sim, joga um futebol que tenho gostado e já venho falando aqui no nosso espaço. Time equilibrado em quase todos os setores e com alguns jogadores que fazem a diferença como Jéferson, Elkeson e Loco Abreu. O Mano deixar o Elkeson fora desta lista da Seleção Brasileira, com muita gente sem qualidade para vestir a camisa, mostra não estar acompanhando o futebol deste jovem de bastante potencial. Não é uma novidade, já tinha mostrado muita bola nos tempos de Vitória – no vice da Copa do Brasil.

Ainda temos três partidas hoje e apesar da vice-liderança, com o São Paulo em primeiro, o Botafogo pode perder duas colocações – para o Corinthians e Vasco -, mas é um time que tem um grupo, não só os titulares, com todas as possibilidades de abocanhar o titulo. Hoje tem o melhor saldo de gols dos seis primeiros colocados (mais um ponto positivo). Continuo com minha frase: olho no Botafogo!


Seleção e as convocações de Mano
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Téo José

Na vitória da última segunda-feira, um a zero contra Gana, vi o Brasil um pouco melhor com a entrada de Ronaldinho e Marcelo. Mas vi também um time de pouca criação coletiva e vivendo de boas jogadas destes dois e atuações, com algum destaque, de Neymar e Leandro Damião. Não venham falar que falta tempo para treinar, porque a base ficou junta mais de um mês na Copa América.

Falta é dedo de treinador.

Mas o pior estava por vir. Algumas horas depois saiu a convocação, só com jogadores que estão no Brasil, para o primeiro jogo contra Argentina, em Córdoba, dia 14 de setembro. Mano Menezes, mais uma vez, inventou.

Vamos a alguns nomes, que não estariam nem no esboço do meu time: Cortês (Botafogo) e Mario Fernandes (Grêmio). Eles têm potencial, mas ainda estão verdes, bem verdes, principalmente em se tratando de pegar a Argentina. Jogam nas laterais e aí não podem falhar. Convocar jovens do meio para frente ainda vai… mas atrás? Contra nosso maior rival, só gente tarimbada. Outro que não levaria é o Kléber, do Inter, já passou sua hora.

Paulinho e Rômulo, na marcação do meio de campo, não estariam nem de longe em minha lista. Arouca de fora por lesão, teria que ir se estivesse 100%. Willians, do Fla, também seria melhor.

Cícero e Renato Abreu também são um exagero. Renato não é unanimidade nem na torcida do Fla e Cícero chegou agora ao São Paulo. Desta forma era melhor levar Juninho Pernambucano, Dagoberto, Elkeson (Botafogo) e mais meia dúzia.

Na frente, Mano continua acreditando em Fred. Por isso deixa de lado o artilheiro do Brasileirão – Borges.

Discordar de nomes é normal em qualquer convocação. O pior é a falta de critério, porque se trata de uma mistura de idades. Não está pensando no futuro, com as Olimpíadas, e nem na Copa de 2014. Uma convocação com a cara do trabalho que vem realizando na seleção brasileira: confuso e fraco.


Não é repetição
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Téo José

Estamos chegando à 22ª rodada do Campeonato Brasileiro. Mas esta coluna não é repetida. Continuamos não tendo uma , duas ou três equipes favoritas. É uma campeonato cheio de emoção, mas sem alguns times mostrando futebol de campeões. Mas, sim, muita inconstância. Por isso até mesmo o Fluminense, em sétimo, nove pontos atrás do Corinthians , pode pensar em titulo. Não vem jogando futebol para isto. Quem está?

Corinthians e Flamengo pararam. São Paulo tem a cara de seu treinador vai bem, um dia e outro não. Vasco, com o afastamento do Ricardo Gomes, vai sentir muito. Palmeiras vive crises intermináveis internas e tem um elenco médio.

E o Botafogo? Este gosto muito. Vem comendo pelas beiradas. Tem um bom elenco (deficiência apenas a defesa) e um Caio Jr. que voltou melhor do seu longo período trabalhando no exterior. Está mais explosivo, mais autêntico. Tem boas opções no banco, do meio para frente, e pode ser uma surpresa para muitos. Mas, da forma como está a temporada, eu diria que é apenas mais um candidato.

Esta rodada de quarta-feira pode deixar as coisas um pouco mais claras. Estarei na Band, com Cruzeiro e Fluminense.

Para você tem algum favorito?


Mais um título para Giaffone
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Téo José

Passei estes últimos dias aqui em Buenos Aires, onde a Fórmula Truck disputou a terceira e última etapa do Campeonato Sul-Americano 2011. O titulo ficou com Felipe Giaffone, que mesmo terminando em décimo comemorou. Danilo Dirani foi o terceiro, precisava vencer, e Valmir Benavides abandonou. Felipe acumulou uma ótima vantagem, com as duas vitórias nas provas anteriores. Geraldo Piquet ganhou no autódromo Juan y Oscar Gálvez, a segunda vitória consecutiva dele por aqui.

O final de semana que parecia ser tranquilo para Felipe, acabou se tornando dramático. Depois de sair em segundo lugar, teve problema mecânico foi para os boxes e voltou em16º. O que ajudou foi a 20º posição de largada do Dirani, mesmo com um caminhão muito rápido não teve a possibilidade de lutar pela ponta. Felipe abocanhou os pontos necessários para o troféu. Uma conquista mais do que merecida. Os resultados falam por si.

Foi mais uma grande festa de velocidade da Truck. Um domingo que começou com chuva, de muito frio e com cerca de 50 mil pessoas no autódromo. A categoria local, Top Race, foi mais uma vez parceira e as três corridas que mais tiveram público na sua história foram as feitas com a Truck – aqui em Buenos Aires. O que mostra a popularidade dos caminhões brasileiros e como cairam rapidamente no gosto do argentino.

Não é fácil fazer uma corrida fora do Brasil. Mesmo sendo ao lado. Inclusive para nós da televisão. Diria que o trabalho mais do que dobra e as preocupações também. O legal é acordar com a sensação do dever cumprido. Mas não se tem muito tempo para curtir. Já estamos arrumando as malas para voltar e o trabalho não para.

A Truck, da mesma forma, no dia 9, do mês que vem, prossegue com o Campeonato Brasileiro. A quinta etapa do ano será em Guaporé, na Serra Gaúcha. Uma das minhas provas preferidas.


Benavides é pole na Argentina
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Téo José

A Volkswagen larga da 1ª fila neste domingo em Buenos Aires, na terceira etapa do campeonato sul-americano de Fórmula Truck. Valmir “Hisgué” Benavides alinha na pole-position, seguido de Felipe Giaffone (líder da competição continental e favorito ao título). A diferença entre os dois na classificação foi de 0s005.

A Band mostra a corrida neste domingo a partir das 13h00 (Brasília)

Confira o grid de largada:

1º) Valmir Benavides (W, SP), 1:36.625, média de 125,93 Km/h
2º) Felipe Giaffone (W, SP), 1:36.630
3º) Paulo Salustiano (I, SP), 1:36.826
4º) Geraldo Piquet (M, DF), 1:37.366
5º) Beto Monteiro (I, PE), 1:37.459
6º) Wellington Cirino (M, PR), 1:37.540
7º) Regis Boessio (M, SP), 1:37.672
8º) Roberval Andrade (S, SP), sem tempo – punido
9º) Adalberto Jardim (W, SP), 1:38.304
10º) Renato Martins (W, SP), 1:38.387
11º) José Maria Reis (S, GO), 1:39.278
12º) Fred Marinelli (I, PR), 1:39.625
13º) Diumar Bueno (V, PR), 1:40.308
14º) André Marques (V, SP), 1:40.375
15º) Vignaldo Fizio (M, SP), 1:40.761
16º) Debora Rodrigues (W, SP), 1:41.005
17º) Cristina Rosito (F, RS), 1:42.048
18º) Leandro Totti (M, PR), 1:42.725
19º) Luiz Pucci (V, RA), 1:44.720
20) Danilo Dirani – punido
21) Leandro Reis – sem tempo
22) Luiz Lopes – sem tempo

I — Iveco
M — Mercedes
W — Volkswagen
V — Volvo
F — Ford
S – Scania