Blog do Téo José

Arquivo : setembro 2011

Meu ídolo
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Téo José

Nunca escondi de ninguém que Rivelino foi e é o meu grande ídolo no futebol. Antes de mais nada, digo que não tem nenhuma ligação com clube. Sou torcedor do Goiás. Rivelino sempre me passou garra, habilidade e muita vontade de chegar ao gol. A forma como comemorava os gols, às vezes com raiva, era outro fator que me chamava atenção.

O garoto do Parque, Reizinho, como era chamado no Corinthians, saiu da equipe numa das maiores injustiças de clube e seus ídolos. Queriam que ele, sozinho, ganhasse títulos – naquele jejum histórico. Mas para o bem dele, e do próprio futebol, se encontrou no Fluminense, na ‘Máquina’ do Francisco Horta.

Nesta época, tive o prazer de ver sua estréia. Aliás, de uma certa forma, fiz parte. Era um amistoso contra o Goiás e, naquela época, eu era mascote do verdão. Entrei no gramado do Serra Dourada e fui direto pedir um autógrafo, que prontamente foi dado. Diferente de dois anos antes, ainda no Estádio Olímpico, negado pelo Pelé, em uma partida do Brasileiro.

Se tem uma coisa que ainda gostaria de fazer na TV era trabalhar com Rivelino. Ele já foi comentarista na Band e SporTv. Hoje cuida apenas de seus negócios. Ainda espero este momento, mesmo que seja em um programa apenas. Espero, também, uma oportunidade para dizer estas palavras pessoalmente.

Aqui fica um vídeo, achado na internet, mostrando um pouco da magia do futebol do Rivelino – considerado por Maradona sua grande inspiração e, também, cultuado por Ronaldinho Gaúcho. Mas para mim, o maior importante é ser meu grande ídolo no futebol.

E o seu ídolo, quem é?

Veja o vídeo


Duelo decisivo na Indy
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Téo José

Neste domingo acontece a penúltima etapa da temporada 2011 da Fórmula Indy. Ainda estão em jogo 106 pontos. Três pilotos têm chances matemáticas, mas na prática tiro o Scott Dixon (483 pontos) – que está bem atrás. Deixo a disputa em um duelo entre Dario Franchitti (531) e Will Power (542).

O escocês Dario busca seu quarto titulo. O atual bicampeão tem a vantagem de andar nestas últimas provas em circuitos ovais, onde seu retrospecto é bem melhor do que o do australiano, melhor nos mistos e pistas de rua. A Ganassi, do Franchitti, venceu os três últimos campeonatos e a Penske está em jejum de quatro temporadas. Por isso existe uma pressão a mais em cima do australiano.

Confesso que é uma briga bem aberta. Dar favoritismo para este ou aquele pode ser complicado. Um tem o retrospecto no ovais melhor, mas o outro tem 11 pontos de vantagem na classificação. São as melhores equipes e os companheiros terão papeis fundamentais nesta briga. Neste ponto, a Ganassi pode se dar melhor. Dixon vive melhor fase do que Hélio Castroneves e Ryan Briscoe.

O brasileiro mais bem colocado é Tony Kanaan, em quinto lugar, apesar de não ter vencido nesta temporada. Não deixa de ser um bom resultado pela estrutura que tem na KV Racing, mas para se manter aí, dificilmente chegará em quarto, vai precisar andar bem. Porque Briscoe, Marco Andretti e Ryan Hunter-Ray são ameaças fortes na pontuação.

Como não costumo ficar em cima do muro, vou deixar meu palpite para a temporada: acho que dá Power… apenas palpite.

E você?

A Band mostra neste domingo, 7h45 da noite, o GP de Kentucky na íntegra. Estarei ao lado do Felipe Giaffone.


Vasco é favorito no domingo
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Téo José

Domingo teremos o confronto do líder contra o vice-líder. O Vasco recebe o Corinthians. O atual campeão da Copa do Brasil tem o favoritismo. Não só pelo que vem jogando, mas também por atuar em casa. Do outro lado, uma indefinição de atacantes. Emerson está fora e Liedson ainda é dúvida. O Corinthians perde muito, mesmo se pensar que o empate não deixa de ser um bom resultado. Mas sem os dois, ou um dos dois, vai ser um time com pouca posse de bola na frente. No momento, esta dupla é o ponto forte da equipe paulista.

Não vou dizer que se trata de uma decisão. Mas o vencedor dará mais um passo grande ao objetivo final. Não só pelos pontos, mas também pelo lado da confiança. Vencer o principal adversário da tabela é um feito pra dar muita moral. O Vasco, com o Cristóvão Borges, vem seguindo o que deixou Ricardo Gomes. A serenidade e humildade do assistente técnico não deixa de ser um trunfo quando se perde, pelo menos momentaneamente, o principal responsável pela temporada muito boa do clube carioca.

Independentemente do resultado, espero que tenhamos um grande jogo neste domingo. Para colocá-lo como um dos principais do ano. Como Santos X Flamengo e Botafogo X São Paulo.

E pra você, quem é o favorito?


Que bom! Barcelona está de volta
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Téo José

Nesta quarta-feira volta a Liga dos Campeões na tela da Band. E que bom que volta, também, o Barcelona! Vi alguns jogos do campeonato brasileiro neste fim de semana e deu saudades do Barcelona, do Real Madri. Não apenas pelas estrelas, mas sim a maneira de jogar. Com algumas exceções por aqui, estou observando esquemas mais para não perder do que para se vencer. Se rolar a vitória, melhor. Mas o importante é não sair derrotado.

Não concordo com isto. Treinadores que colocam, às vezes, três zagueiros e três volantes. E o pior: gente que não sabe armar. Foi assim com o Fluminense no empate de 1 a 1 com o Atlético PR no sábado. Gum e Leandro Eusébio na zaga, às vezes o Edinho como terceiro zagueiro. Além de Diogo, Diguinho e Marquinho – apesar de alguns acharem que é armador, se trata sim de um volante, que sai mais um pouquinho. Ficou no banco Deco, por exemplo. Não entendi Abel Braga. Como não ando entendendo uma porção de treinadores. Estão abrindo mão do maior poder ofensivo e de mais possibilidades de gols, que podem significar a vitória. O objetivo de qualquer esporte.

O Barcelona marca muito, mas nem por isso deixa de atacar e com qualidade. Não só pela qualidade dos jogadores, mas principalmente pela filosofia. O gol é importante, vencer é o objetivo. Quem bom ver esta teoria na prática mais uma vez. Quarta-feira, três e meia da tarde (15h30), tem Bate Borisov, campeão da Bielorússia, e Barcelona na tela da Band – o endereço da Liga dos Campeões.


Vacas magras no automobilismo
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Téo José

Vivemos um 2011 de vacas magras na Fórmula 1 e F-Indy. Até agora nenhuma vitória brasileira;  nenhum compatriota na luta pelos títulos. O fato se agrava porque temos um representante na F-1 andando na Ferrari, uma das melhores equipes; e na Indy, outro na Penske – que hoje tem o líder da temporada: Will Power.

Além disto, é um fim de ano de incertezas. Hèlio Castroneves ainda conversa para renovar seu contrato na Penske e, na Fórmula 1, Rubens Barrichello tem situação complicada para permanecer na Williams. Bruno Senna, também, ainda não tem vaga garantida para 2012.

Não podemos colocar a culpa na falta de apoio dos pilotos que saem do kart aqui no Brasil; nem na falta de categorias realmente escolas; e de um automobilismo mais forte, como foi no passado. Este reflexo, duro dizer, mas é verdade, vai ser sentido daqui alguns anos. Creio que em mais umas quatro temporadas.

Não vejo um futuro  aberto para nossos jovens pilotos. Mas, sim, muitas dificuldades. Hoje quem quer fazer carreira nas categorias tops de monopostos precisa sair bem cedo do Brasil. Gastar mais  e não ter uma base necessária.

Porém, a falta de resultados atual é por outros motivos e aí acho que falta mais do lado individual. No futuro poderemos ter uma realidade de seca, por falta de estrutura atual no nosso automobilismo.


O bonde parou
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Téo José

Estive ontem, na Band, na transmissão de Atlético (MG) e Flamengo. Jogo fraco com empate de um a um. Foi a 10ª partida consecutiva sem vitória do time carioca, pior sequência de 40 anos, desde que o Brasileirão foi unificado. Um time que esteve no primeiro turno na luta pela liderança e do titulo, agora vai caindo pelas tabelas.

A culpa é de todos. Diretoria, que não montou um bom elenco; a defesa ainda é frágil; não existem opções de qualidade para o meio, tirando alguns volantes; e o goleador, depois de tantas contratações ainda não acharam uma solução. Dos jogadores, alguns pouco comprometidos, sem foco e, também,  Vanderlei Luxemburgo.

Este último parece que perdeu a mão. Comentei aqui mesmo, que depois de um Campeonato Carioca sem convencer, que ele tinha encontrado o bom momento do time. Só que foi muito rápida esta fase. Agora, voltou a ser o time do regional.

Ronaldinho, que também precisa ter mais foco, já esteve em fase melhor. Anda sozinho nas armações da jogada, se tornando uma presa fácil na marcação. Thiago Neves está em fase abaixo do que se podia esperar e já observamos que Renato Abreu nunca foi homem de armação – no fundo, nem sei se seria titular no meu time.

Na frente já passou um caminhão de jogadores para resolver o problema do centroavante, não teve solução ainda. Deivid e Jahel vão continuar entrando e saindo e os gols… bem pouquinhos.

Está na hora de todas as partes se sentarem para encontrar o caminho. O Flamengo não pode terminar o ano – que começou tão bem – com esta sequência ridícula de resultados. Da maneira que está, também  sem vaga até para Libertadores. Continuo dizendo tem alguma coisa maior errada. Pode ser relacionamento de comissão técnica e jogadores, atletas pouco comprometidos ou, até mesmo, diretoria a mercê dos figurões. Tanto em campo como no banco de reservas.


Lugar de torcedor é na arquibancada
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Téo José

Hoje é normal torcedores, geralmente das organizadas, fazerem reuniões com treinadores, dirigentes e jogadores. Normal, também, invadir CTs  e vestiários. Existe uma preocupação danada em quase todos os clubes com a repercussão que alguns fatos vão causar nas torcidas tidas como organizadas. Em momentos de polêmicas, empresários de jogadores se apressam em dar explicações aos líderes destes movimentos. Em outras situações podem ser usadas para desestabilizar atletas, técnicos e cartolas.

Sou do tempo que torcedor ficava na arquibancada. Lá mostrava sua insatisfação, sem o tal do corpo a corpo. Um tempo onde nem se sabia os nomes deste líderes e o contato era distante mesmo. Não tinha distribuição de ingressos gratuitos, custeio de viagens e nem ajudas materiais. Os próprios cartolas criaram estas situações e, agora, vários ficaram reféns. Alguns treinadores, também, deram uma importância enorme às organizadas e agora sentem na pele as cobranças.

Este momento, quando as organizadas se acham maiores do que realmente são para um time de futebol, tem sido observado em todo país e não tem mais o foco restrito a São Paulo, Rio, Belo Horizonte ou Porto Alegre. Pelo visto, o poder só vai aumentar. Uma pena.


O “Fielzão” será Estádio Luiz Inácio Lula da Silva
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Téo José

Já está definido, pelo presidente Andrés Sanchez, o nome do estádio do Corinthians, em Itaquera. Será uma homenagem ao ex-presidente do Brasil e se chamará: Luiz Inácio Lula da Silva. Depois deve ganhar o apelido de Lulão, como a maioria das praças esportivas do país.

Claro que pode aparecer ainda alguma empresa para também dar nome. Mas, independentemente disto, o nome oficial será o do ex-dirigente da nação. Lula foi fundamental para fechar alguns acordos com objetivo de colocar, em prática, o velho sonho do torcedor corintiano.

Lula já foi avisado e, claro, gostou bastante desta homenagem. O ex-presidente também terá um camarote especial, e vitalício, no estádio.


Vascão na ponta
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Téo José

Mesmo sem Ricardo Gomes, alma do atual time, o Vasco assumiu a ponta do Campeonato Brasileiro. Pelo que jogou contra o Grêmio, e vem jogando, merece. Vai ser páreo muito duro para os adversários. Sábado, Diego Souza voltou a fazer diferença em um time que soube muito bem suprir as faltas do Felipe e, principalmente, do Juninho Pernambucano. Já disse aqui que gosto desta equipe, apesar de ainda ter problemas. É um time com qualidades em todos os setores e, sem nenhuma dúvida, um dos favoritos ao titulo.

Apesar de ser uma competição esquisita e, muitas vezes, nivelada pelas deficiências das equipes, vai afunilando e mostrando mais claramente as equipes que realmente lutarão pelo campeonato até o final. Hoje, com receio de errar, colocaria Vasco, São Paulo, Corinthians e Botafogo. Fluminense, Flamengo e Inter, correm por fora.

O Flu tem um esquema muito defensivo, não gosto de tanto volante com pouca criação no meio de campo. Ontem foi isto que vi. Talvez, com a volta de muita gente, que estava no departamento médico, cresça. Principalmente, o Deco. Mas acho que já pode ser tarde. O Flamengo tem alguma coisa errada, de uma hora para outra passou a jogar um futebol pequeno. Acho que o clima por lá já não é dos melhores. O Inter, apesar de bom elenco e a fase do Leandro Damião, ainda não me convenceu.

Alguns podem me perguntar do Santos, que ainda tem dois jogos a menos. Creio que mesmo que consiga uma arrancada, na reta final, estará dividido com o Mundial de clubes, o que é muito natural. O Palmeiras, outro que poderia brigar, tem um elenco limitado e Felipão em uma fase de mais reclamação do que de mostrar sua competência, que é enorme, mas está neste momento guardada.

Você acha que esqueci alguém? Quem é o favorito?


Dixon é pole, mas Penske é favorita
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Téo José

Scott Dixon vai largar na pole na antepenúltima etapa da Fórmula Indy, no circuito misto de Motegi no Japão. Apesar da primeira colocação, coloco a Penske, principalmente com Will Power, como a favorita. O vice-líder vai sair em segundo, Ryan Briscoe é o quarto e Hélio Castroneves, o sexto. O líder Dario Franchitti larga em nono lugar. A Penske nos treinos livres  mostrou ter o melhor carro para corrida e Hélio disse que o desempenho com pneus mais gastos é muito bom. Com carros iguais, mesmo chassis e motor, este é o diferencial.

Também acho que terá jogo de equipe. Não gosto disto, mas as últimas provas mostraram que agora é todo mundo trabalhando para o Power. Depois do Japão, vão faltar apenas duas corridas, ambas em oval, onde a vantagem passa para o Dario.

João Paulo de Oliveira estreando na categoria vai sair em 12º, com um carro da Conquest. Bom resultado. Ele conhece muito bem a pista, porque corre na Fórmula Nippon, mas ainda precisa se adaptar totalmente com o carro da Indy. Tem chances de terminar entre os sete, o que será muito bom para tentar uma vaga na temporada de 2012.

Bia Figueiredo é a 21ª; Vitor Meira, 24º; e Tony Kanaan, 25º. Tony reclamou dos freios, perdeu tempo com o problema e não teve um carro competitivo. O maior problema dele tem sido os treinos classificatórios. Dá para recuperar? Dá. Mas largando de trás já vai ter um trabalho bem complicado.

A pista mista tem 4.800 metros, longas retas e pontos de ultrapassagem – o que pode significar uma corrida bem interessante. Só espero que não tenhamos de cara os três carros da Penske nas três primeiras colocações. Se não vão ficar dois escudeiros protegendo o Power. Estaremos na Band a partir de meia noite e quinze (00h15), ao lado do Felipe Giaffone, em um programa especial com a largada ao vivo a uma da manhã (01h00). Espero vocês.

Veja o grid:

1. Scott Dixon — Ganassi, 1m38.3918s
2. Will Power — Penske, 1m38.4194s
3. Graham Rahal — Ganassi, 1m38.5946s
4. Ryan Briscoe — Penske, 1m38.7082s
5. James Hinchcliffe — Newman/Haas, 1m38.9226s
6. Hélio Castroneves — Penskem 1m38.9743s

7. Charlie Kimball — Ganassi, 1m38.7911s
8. James Jakes – Dale Coyne, 1m38.8198s
9. Dario Franchitti — Ganassi, 1m38.8738s
10. Marco Andretti — Andretti, 1m38.9058s
11. Takuma Sato — KV, 1m38.9194s
12. Joao Paulo de Oliveira — Conquest, 1m39.0009s
13. Ernesto Viso — KV, 1m38.9562s
14. Sebastien Bourdais – Dale Coyne, 1m38.7495s
15. Alex Tagliani – Sam Schmidt, 1m39.0409s
16. Oriol Servia – Newman/Haas, 1m38.7719s
17. Ryan Hunter-Reay — Andretti, 1m39.0750s
18. Giorgio Pantano – Dreyer & Reinbold, 1m38.8588s
19. JR Hildebrand — Panther, 1m39.2650s
20. Mike Conway — Andretti, 1m38.9371s
21. Bia Figueiredo – Dreyer & Reinbold, 1m39.4724s
22. Hideki Mutoh – AFS/Sam Schmidt, 1m38.9407s
23. Danica Patrick — Andretti, 1m39.4789s
24. Vitor Meira — AJ Foyt, 1m39.3269s
25. Tony Kanaan — KV, 1m39.5004s
26. Simona de Silvestro — HVM, 1m39.3440s